
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dará início a uma série de deslocamentos pela América do Sul, com enfoque em sua presença na cúpula do Mercosul no Paraguai e uma visita subsequente à Bolívia. A programação, que tem como objetivo reforçar a integração continental, já traz controvérsias e questões delicadas.
Lula tem um encontro marcado com líderes do Mercosul no Paraguai, e a não participação do presidente argentino Javier Milei, um oponente político, está causando debates. Milei escolheu não comparecer ao evento, preferindo manter-se ocupado com compromissos no Brasil ao lado de personalidades conservadoras, como o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Depois da cúpula, o líder brasileiro irá para a Bolívia para se encontrar com o presidente Luis Arce. A viagem acontece em um período de tensão, somente dias após uma tentativa de golpe militar no país andino. O ex-chefe do exército boliviano, general Juan José Zúñiga, foi preso por seu envolvimento na mobilização que pôs em risco a estabilidade política de Arce.
Lula enfatizou a relevância da “democracia” na região e demonstrou apoio ao chefe de estado boliviano, abstendo-se de fazer previsões sobre reuniões com Evo Morales, outra figura política proeminente na Bolívia.