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Retrocesso: Lula rejeita Starlink de Elon Musk e planeja InternetBras

Telebrás ficará responsável pela gestão de novo projeto, apesar da privatização da telefonia em 1998

A Telebrás, uma empresa estatal que continua sob o controle da União mesmo após a privatização da telefonia no Brasil em 1998, será a responsável pela gestão desse projeto.

O plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é implementar a InternetBras no Brasil, um sistema de o à internet por meio de satélite.

No ano de 2023, Lula recusou a proposta feita pela Starlink, uma empresa de Elon Musk, que tinha sugerido um serviço semelhante.

A gestão desse projeto ficará a cargo da Telebras, uma empresa estatal que continua sob controle da União, mesmo após a privatização da telefonia no Brasil em 1998.

Entraves operacionais para a implantação da InternetBras

O obstáculo está em colocar o projeto em prática. Hoje em dia, há somente uma constelação de 5,4 mil satélites apropriados para prover essa conexão de internet — todos de propriedade de Elon Musk. O Brasil teria que locar satélites, porém os únicos disponíveis para essa finalidade pertencem à Starlink.

Outros países e corporações também buscam estabelecer infraestruturas semelhantes. A União Europeia anunciou há um ano a intenção de criar uma rede de satélites do mesmo tipo, mas o projeto ainda não foi concretizado.

Conforme reportado pelo jornal alemão Handelsblatt, o custo inicial do projeto era de € 6 bilhões, mas já aumentou para €12 bilhões (aproximadamente R$ 67 bilhões). A UE ainda não definiu uma data para iniciar o projeto.

O que quer o governo Lula

A resolução, adotada em 17 de maio pelo Gape, grupo responsável pela conectividade das escolas, inclui fundos alocados pelas empresas de telefonia para esse propósito.

O Gape é formado por oito integrantes: quatro provêm de operadoras, dois são da Anatel, um é do Ministério das Comunicações e um é do Ministério da Educação (MEC).

Acredita-se que há cerca de 20 mil escolas localizadas em regiões remotas. A proposta apresentada pelo Ministério das Comunicações foi aceita pelo Gape, com o objetivo de conectá-las por meio de um programa operado pela Telebras. O Novo PAC tem como meta fornecer internet a 138 mil escolas públicas.

Em agosto de 2023, uma portaria foi emitida pelo MEC estabelecendo diretrizes para o uso da internet em escolas remotas. Contudo, foi determinado que apenas a “Starlink” seria capaz de cumprir a velocidade mínima exigida. No entanto, a portaria foi revogada em outubro de 2023 pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

As informações são da Revista Oeste

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