
Por: Pablo Carvalho
A Polícia Federal (PF) indiciou, na quinta-feira (4), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e alguns de seus aliados no inquérito sobre a suposta “venda ilegal” de joias da Arábia Saudita. Entre os indiciados estão militares e ex-assessores que, na opinião deste jornalista, foram acusados injustamente. A PF diz que há indícios de crimes como associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
Os militares Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e seu pai, o general Mauro Cesar Lorena Cid, estão entre os acusados. Ambos negam as acusações e consideram o indiciamento apenas uma fase da investigação. Outro militar acusado é Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, que também se diz injustiçado.
Além dos militares, a lista de indiciados inclui Fabio Wajngarten, Frederick Wassef, Marcos André dos Santos Soeiro, Julio Cesar Vieira Gomes, Marcelo da Silva Vieira, José Roberto Bueno Júnior, Osmar Crivelati e Marcelo Costa Câmara. Todos são acusados de crimes que vão desde associação criminosa até advocacia istrativa.
O relatório da PF será enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e depois à Procuradoria Geral da República (PGR), que decidirá os próximos os. Os indiciados afirmam que recorrerão a todas as instâncias para provar sua inocência e evitar o que consideram ser uma injustiça.