
Nessa terça-feira, 21, Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou que aqueles que se preocupam com as alterações climáticas estão prestes a enfrentar um período de “resistência contra a volta do negacionismo”.
A fala do juiz do STF ocorreu um dia depois da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Acho que o mundo vai viver um momento muito difícil na questão ambiental”, disse o ministro, durante um do Fórum Econômico Mundial, em Zurique, na Suíça. “E acho que vai ser um momento de resistência pela volta triunfal do negacionismo. É a ideia de que você virar as costas para um problema não faz ele [sic] ir embora.”
De acordo com Barroso, o mundo “não pode abandonar a luta”. “A história não é linear”, observou o magistrado. “A história é feita de avanços e de recuos, mas a gente não pode se deixar contaminar pela mudança dos ventos. Nosso papel continua a ser o de empurrar a história na direção certa.”
Tour de Luís Roberto Barroso nos EUA e na Suíça
Barroso terá uma agenda de compromissos extensa no exterior nesta semana.
O presidente do STF vai falar sobre “segurança digital e jurídica” na Casa Brasil amanhã.
No dia 23 de janeiro, participará de um evento organizado pelo Lide, um grupo de negócios associado ao ex-governador de São Paulo, João Doria. Espera-se que ele discuta a “visão jurídica e institucional do Brasil e os reflexos na vida do país”.
Na sequência, Barroso cruzará o oceano rumo aos Estados Unidos para, em 27 de janeiro, palestrar em Yale a fim de explicar o funcionamento do Judiciário brasileiro. Depois, partirá para Princeton, universidade na qual os estudantes o aguardam no que trata das “democracias na resistência institucional ao populismo autoritário”. O tour se encerrará na Harvard Kennedy School. Procurado por Oeste, o STF informou que as despesas de viagem e hospedagem não são custeadas com dinheiro público.
Em seguida, Barroso partirá para os Estados Unidos, onde irá ministrar uma palestra em Yale no dia 27 de janeiro para esclarecer sobre o funcionamento do Judiciário brasileiro. Logo após, ele seguirá para Princeton, onde está programado um onde os estudantes estão ansiosos para ouvi-lo falar sobre as “democracias na resistência institucional ao populismo autoritário”. O circuito terminará na Harvard Kennedy School. o STF esclareceu que nem a viagem nem a hospedagem são financiadas com fundos públicos.
As informações são da Revista Oeste