
O advogado Ralph Tórtima, representante legal da família Mantovani, apresentou um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele solicitou o às filmagens do Aeroporto de Roma, que supostamente mostrariam uma agressão ao ministro Alexandre de Moraes.
A defesa ressaltou na petição, que foi ada pela Revista Oeste, que “Considerando que as imagens foram manipuladas por alguns agentes da Polícia Federal (PF), não por peritos oficiais, e para a defesa ter relativa segurança da idoneidade dessa prova, requer, antes de determinada a intimação dos denunciados para oferecimento de defesa prévia, que lhe seja autorizada a extração da cópia dessas imagens, diretamente das mídias originais recebidas das autoridades italianas, por meio da Cooperação Internacional 613/2023, não por qualquer outro meio”,
Segundo Tórtima, o novo relatório da Polícia Federal sobre o caso, que foi apresentado na quinta-feira 1°, é baseado “em parecer tendencioso feito por agente da PF acolhendo cegamente a versão de uma das partes, desprezando as imagens como um todo e as versões dos investigados”.
Ainda conforme Tórtima, é possível que o delegado sequer tenha assistido à integra do material. “Com a devida vênia, Sua Excelência, o delegado da PF, em inusual novo relatório (ou seja, temos um inquérito com dois relatórios), surpreendeu e extrapolou em muito os limites do trabalho investigatório, fazendo ilações, assertivas absolutamente subjetivas e decorrentes, unicamente, da sua interpretação pessoal de imagens que nem sequer possuem áudio. Inclusive, é muito provável que ele nem mesmo tenha assistido à íntegra das imagens, uma vez que estas ficaram acauteladas em cartório, ‘trancadas a sete chaves’.”, disse o advogado na petição.
PGR apresenta denúncia contra família acusada de assédio ao Ministro Alexandre de Moraes
No dia 16 de julho, a Mantovani foi acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de calúnia e injúria real contra Moraes e Alexandre Barci, um dos filhos do magistrado do STF. Na acusação, Paulo Gonet, o PGR, declarou que “não há dúvida” de que os insultos foram direcionados ao ministro, devido à sua posição como membro do STF.
As informações são da Revista Oeste