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Ex-ministro Paulo Guedes quer ser candidato à Presidência em 2026, diz jornal

Em nota, ex-ministro negou ter pretensões políticas

O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, que atuou durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), tem intenções de concorrer à Presidência em 2026. Isso é o que afirma Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, em uma publicação feita no domingo, dia 25.

Segundo Lauro Jardim, o ex-ministro já está dialogando com pessoas para avaliar o panorama da próxima eleição presidencial. O jornalista afirma que “Paulo Guedes vê um vácuo no seu campo ideológico: além de Jair Bolsonaro estar inelegível, está convencido de que Tarcísio de Freitas não sairá candidato à sucessão de Lula”, diz o jornalista.

A assessoria de Paulo Guedes disse ao Globo que o ex-ministro segue sem pretesnões políticas e que descarta eventual candidatura em 2026.

A atuação de Paulo Guedes como ministro da Economia

Apesar das dificuldades causadas pela pandemia em 2020 e 2021, e mais recentemente pela incursão da Rússia na Ucrânia, Paulo Guedes conseguiu ter uma percepção global dos eventos em curso. Ele entendeu como o Brasil poderia se destacar em um cenário mundial com inflação elevada, produção em declínio e completa incerteza quanto ao destino dos investimentos e fornecimento de insumos essenciais.

Guedes sugeriu que a consideração da proximidade com o mercado consumidor e a amizade dos fornecedores mundiais seria necessariamente a melhor maneira de assegurar um futuro econômico estável e em crescimento para qualquer país (excluindo as questões bélicas).

A gestão de Jair Bolsonaro, através da estratégia econômica sugerida por Guedes, responde a esses pontos: estava próxima do mercado de consumo e, além do tamanho do mercado interno, funcionava no restante da América Latina, o que diminuía as despesas logísticas oriundas do sudeste asiático.

O país também era amigo das principais economias, mantendo-se neutro nos conflitos bélicos, o que permitiu a continuidade na provisão de fertilizantes e diesel da Rússia. Além de ter a possibilidade de abastecer suas necessidades de insumos e produtos tanto na Europa como na China, com quem mantém superávit comercial (fato considerando isolado no comércio internacional).

As informações são da Revista Oeste

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