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Governo Lula deseja elevar os impostos sobre as empresas e os acionistas

O projeto de lei que busca expandir os impostos foi enviado ao congresso pelo executivo

Nesta sexta-feira, 30, o governo do presidente Lula propôs ao Congresso Nacional um projeto de lei destinado a elevar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o imposto retido na fonte relativo aos Juros sobre Capital Próprio (J). A proposta foi publicada no Diário Oficial da União, contudo, o texto completo ainda não foi revelado.

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é aplicada aos ganhos de empresas, enquanto os Juros sobre Capital Próprio (J) representam uma forma de pagamento aos acionistas. A previsão da equipe econômica do governo é que um aumento de um ponto percentual na CSLL resultará em aproximadamente R$ 15 bilhões adicionais na receita anual.

Na semana ada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que o governo iria enviar essas propostas em conjunto com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025.

Conforme Haddad, “o combinado com o é que, se as medidas anunciadas pelo Senado não forem suficientes, a lei orçamentária tem que prever quais seriam, para os anos seguintes, as medidas compensatórias da desoneração”. Nessa perspectiva, o ministro adicionou que o projeto será encaminhado na forma de lei e poderá ser rejeitado se as previsões do Senado se concretizarem.

Propostas de mais tributos e desoneração da folha de pagamentos

A substituição da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, conhecida como desoneração da folha de pagamentos, foi implementada em 2011 para setores que demandam muita mão de obra.

A ação, que favorece 17 segmentos e milhões de postos de trabalho, foi estendida até 2027 pelo Congresso, no entanto, foi interrompida pelo Supremo Tribunal Federal por não haver previsão de fundos para financiar o programa. O Ministro Haddad anunciou um acordo para preservar a “desoneração” em 2024 e começar a implementar uma cobrança gradual a partir do ano seguinte.

As informações são da Revista Oeste

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