
Neste sábado, dia 5, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao empresário Pablo Marçal um prazo de 24 horas para depor, devido a alegações de abuso de poder econômico e uso impróprio dos meios de comunicação.
O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, segundo o juiz do STF, desobedeceu as ordens judiciais ao utilizar o Twitter/X, que está suspenso no Brasil desde 30 de agosto. A notificação foi enviada para a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia.
A Polícia Federal tem monitorando o uso da rede social.
“Ressalta-se que o uso sistemático deste perfil na data de hoje, bem como nos dias anteriores, se amolda à hipótese de monitoramento de casos extremados, em que usuários utilizam subterfúgios para ar e publicar na plataforma X, de forma sistemática e indevida, com a finalidade de propagar desinformação em relação às eleições de 2024, com discurso de ódio e antidemocráticos, conforme manifestação da Procuradoria-Geral da República”, observou Moraes, no despacho.
Marçal disse ontem, pela primeira vez, que era favor do impeachment do ministro. Antes, o ex-coach dizia que os senadores deveriam ser cobrados sobre o tema. O aceno do candidato do PRTB aos bolsonaristas ocorre na reta final do primeiro turno. “Não poderia ter feito isso antes estando em um partido de pouca expressão, agora não tem mais o que fazer”, disse.