No último domingo, 6, o aspirante à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), apareceu para votar nos minutos finais das eleições. Ele estava descalço e vestido com bermuda, camiseta e boné.
Assim que saiu de sua zona eleitoral, Marçal conversou com a imprensa. Afirmou que havia chegado nos últimos minutos “para dizer que os últimos serão os primeiros”. Além disso, expressou que a suspensão de suas redes sociais pela Justiça, devido à postagem de um falso laudo contra Guilherme Boulos (Psol), foi “desproporcional”.
Indagado sobre a falsidade do laudo de Boulos, disse: “A perícia está de parabéns, né, trabalhou o fim de semana todo”. E, então, emendou: “Vamos ver se eles vão achar um tempo para o que o Datena fez comigo”.
Marçal recebe apoio da população
Durante o diálogo com os repórteres, era audível os clamores de apoio dos votantes presentes no local para Marçal. Uma das afirmações proferidas pelos indivíduos ali era “Vai ganhar no primeiro turno”.
Marçal foi indagado se acreditava ser possível vencer os opositores e ser eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno. “Acredito no que o povo quer, e o que ele quer vai ser dito em alguns minutos”, disse.
“Eu sou um candidato que dou conta de resolver tudo que eu disse que vou resolver”, falou. “Investiram mais de R$ 50 milhões de dinheiro público para me derrubarem, agora, vamos ver. Se o povo quer ser engano, não tem o que fazer.”
Perguntado se era uma vítima, disse: “Eu fui uma vítima, mas não sou vitimista”. “Mas como diria um amigo meu Gusttavo Lima: ‘O Marçal não ganhar é rolo’”, acrescentou.
