
Durante a cerimônia de terça-feira, 8, para a celebração da da Lei do Combustível do Futuro, Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente da República, optou por não discursar, cedendo o palco ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao ser anunciado pela mestre de cerimônia, Alckmin citou uma frase do arcebispo católico francês François Fénelon. “O homem e a mulher devem usar a palavra para exprimir o pensamento”, disse o vice-presidente. “E o pensamento para a verdade e a justiça. Ninguém mais do que vossa excelência, presidente Lula, é digno de ser ouvido.”
Assista à declaração de Geraldo Alckmin
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A legislação, denominada “combustível do futuro”, define programas para a descarbonização do diesel, combustível de aviação e gás natural. O evento aconteceu na Base Aérea de Brasília, e contou com a presença de Dilma Rousseff, ex-presidente e atual presidente do NBD, o Banco dos Brics.
A nova lei também estabelece o marco legal para a “captura e o armazenamento de carbono (CCS)” no subsolo.
O que é a lei do combustível
A recente legislação implementa programas nacionais voltados para o avanço do “diesel verde”, combustível sustentável para aviação e biometano, além de incrementar a adição de etanol e biodiesel na gasolina e no diesel, respectivamente.
A adição ao óleo diesel vendido para o consumidor final será a seguinte:
- 2025 — 15%
- 2026 — 16%
- 2027 — 17%
- 2028 — 18%
- 2029 — 19%
- 2030 — 20%
Já a mistura de etanol na gasolina, que atualmente varia entre 18% e 27,5%, poderá alcançar até 35%, com a margem regulamentada entre 22% e 27%.
As informações são da Revista Oeste