
Na sexta-feira, 3, o tenente-coronel Mauro Cid foi autorizado a ser solto pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid se encontrava detido desde março do ano corrente, devido à veiculação de gravações de áudio em que ele indica que a Polícia Federal (PF) o pressionou a confirmar um testemunho anterior da própria PF, referente ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Eles queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, disse Cid, na gravação publicada pela revista Veja. “Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade. Eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles.”
Críticas de Mauro Cid a Moraes
Segundo Cid, Moraes age de acordo com sua vontade no que se refere aos “inquéritos sigilosos”.
“O Alexandre de Moraes é a lei”, afirmou Cid. “Ele prende e solta quando e como quer. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação. Se eu não colaborar, vou pegar 30, 40 anos de prisão. Porque eu estou em inquérito sobre vacina, eu estou em joia.”
De acordo com Cid, Moraes já tinha “a sentença pronta” dos inquéritos dos quais é relator e que apenas aguardava “o momento mais conveniente” para ordenar as prisões dos investigados.
As informações são da Revista Oeste