
Diplomatas brasileiros expressaram preocupação com possíveis sanções econômicas e comerciais que o governo de Donald Trump poderá impor ao Brasil. Segundo informações obtidas por representantes brasileiros que estiveram presentes na posse do presidente norte-americano, as sanções seriam direcionadas a países acusados de censura e apoio a práticas autoritárias, medidas consideradas contrárias aos princípios da Constituição americana, em vigor há 238 anos.
O secretário de Estado, Marco Rubio, seria o responsável por liderar as articulações desse plano no âmbito internacional, reiterado ontem por Trump como parte de sua política de defesa da liberdade.
Alvo na Diplomacia Brasileira
De acordo com fontes, as preocupações aumentaram após Rubio criticar, recentemente, a escalada autoritária no Brasil e o suposto apoio de autoridades brasileiras ao Hamas, grupo considerado terrorista pelos Estados Unidos. Rubio deixou claro que países que adotarem práticas de censura ou demonstrarem alinhamento com regimes ou organizações terroristas estarão sujeitos a sanções comerciais.
“Ninguém é obrigado a obedecer Trump, mas ele pode retaliar regimes que ofendam princípios da democracia americana, como a liberdade”, disseram fontes próximas ao governo americano.
Presença de Líderes Tecnológicos
Durante a posse de Trump, estiveram presentes Elon Musk (X/Twitter), Sundar Pichai (Google/YouTube) e Mark Zuckerberg (Meta), grandes interessados em promover a liberdade de expressão no ambiente digital. A presença dos líderes das big techs foi vista como um sinal de alinhamento estratégico com as políticas de defesa da liberdade de expressão que Trump promete implementar.
Temores da Diplomacia Brasileira
Diplomatas experientes afirmam que o Brasil ser inscrito no que os EUA poderiam chamar de “eixo do mal”, devido a práticas consideradas autoritárias ou alinhamento com grupos terroristas, seria um dos maiores pesadelos da política externa brasileira. Tal classificação prejudicaria a imagem do Brasil internacionalmente e poderia trazer consequências econômicas e comerciais severas.