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Nikolas mira Moraes e pede depoimento de ex-assessor sobre perseguição

Parlamentar vai apresentar requerimento para convocar o perito depois da divulgação de mensagens obtidas pela PF

Nesta quarta-feira, 16, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou que irá apresentar um requerimento na Comissão de Fiscalização da Câmara dos Deputados.

O propósito é convidar Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, para fornecer explicações sobre seu papel no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa ação surge após a revelação de mensagens capturadas pela Polícia Federal (PF) na investigação que envolve o profissional.

Em diálogos privados divulgados pelo jornal Gazeta do Povo, Tagliaferro expressou seu medo pela própria vida. Ele alegou que o perigo estava ligado à chance de desvendar pormenores da função que desempenhou na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE.

Nas comunicações atribuídas ao especialista, ele alega que queria “contar tudo de Brasília” antes de falecer e caracterizou Moraes como um perigo direto para sua segurança.

O ex-auxiliar estava à frente do departamento do TSE encarregado de vigiar as redes sociais, preparar relatórios e fundamentar decisões para a remoção de conteúdo e suspensão de contas. A maioria dessas medidas, contudo, tinha como alvo críticos e adversários do juiz.

Nikolas interpela caso que envolve o perito

Durante uma investigação do Supremo Tribunal Federal sobre o vazamento de informações confidenciais, a PF conseguiu extrair as mensagens. Consequentemente, Tagliaferro foi indiciado pela entidade pelo crime de violação de sigilo funcional que prejudica a istração pública. A penalidade para tal crime varia de dois a seis anos de prisão.

Em contrapartida, a defesa argumenta que “a atuação de Eduardo sempre foi pautada na ética e na bravura” e que não há o que esconder sobre o conteúdo das mensagens.

No entanto, enfatizam que a divulgação do material interfere negativamente no trabalho do perito, que conta com sua profissão para manter a família. De acordo com a defesa, Tagliaferro realizou seu trabalho com “sigilo, lealdade e profissionalismo”.

As informações são da Revista Oeste

 

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