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Deputado surpreende ao mudar de lado e apoiar texto da anistia

Pedido de apoio foi feito após protocolo oficial e não tem validade regimental

O deputado federal Matheus Laiola (União Brasil-PR) pediu para incluir sua no requerimento de urgência do projeto de lei que prevê anistia aos investigados e condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O pedido, porém, foi feito após o prazo permitido pelo regimento interno da Câmara dos Deputados e, portanto, não tem validade formal.

Pedido veio após protocolo oficial

O requerimento já havia sido protocolado junto à Mesa Diretora da Casa quando Laiola manifestou seu apoio. Segundo as regras da Câmara, não é possível incluir nem retirar s após o protocolo. Ainda assim, a manifestação tem valor simbólico ou político, mas não altera a contagem oficial de apoios necessários para tramitação em regime de urgência.

Outro parlamentar que também tentou fora do prazo foi Robinson Faria (PL-RN), pai do ex-ministro das Comunicações Fábio Faria.

Mobilização intensa por s

O projeto de anistia foi apresentado com apoio de parlamentares da ala conservadora, especialmente os ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Para garantir a tramitação acelerada, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) — líder do PL — liderou uma mobilização por s. Ele chegou a abordar colegas até mesmo no Aeroporto de Brasília, segundo relatos.

Cavalcante afirmou ter obtido as 257 s necessárias para o pedido de urgência, número mínimo exigido para que o projeto vá diretamente ao plenário da Câmara, sem ar pelas comissões.

Projeto enfrenta resistência da esquerda

A proposta de anistia tem gerado forte resistência entre parlamentares da esquerda e do governo, que acusam o texto de tentar “ar a mão na cabeça” de participantes de atos considerados golpistas. Já os defensores do projeto argumentam que muitos dos condenados receberam penas desproporcionais, inclusive por ações de baixo impacto, como a cabeleireira que escreveu “perdeu, mané” em uma estátua.

A decisão sobre a urgência e eventual votação do projeto agora cabe ao presidente da Câmara

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