
Os 91 veículos oficiais utilizados por ministros e servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) custaram R$ 746.031,71 aos cofres públicos entre janeiro e fevereiro deste ano. A frota inclui desde utilitários robustos como Toyota Hilux e Nissan Frontier até modelos executivos como Toyota Corolla e Ford Fusion. O mais antigo, um Ford Landau de 1977, está em exibição no museu da Corte.
Rolê de luxo: combustível e lavagens
Somente com combustível, o STF desembolsou mais de R$ 112,5 mil nos dois primeiros meses do ano, sendo R$ 81,2 mil apenas em fevereiro.
Para manter os carros limpos, os gastos com lavagens somaram R$ 22,7 mil, dos quais a maior parte foi registrada em janeiro.
Gastos adicionais e manutenção da frota
Os registros parciais de março já indicam R$ 15,8 mil em despesas com taxas do Detran, transporte por demanda e rastreamento de veículos.
Ao longo de 2024, a rubrica “condução de veículos” já acumula R$ 5,2 milhões, incluindo:
- R$ 735 mil com combustível;
- R$ 235 mil com lavagens;
- e outros custos operacionais.
Esses dados revelam os elevados custos de manutenção da frota do Supremo Tribunal Federal, levantando discussões sobre a eficiência e austeridade no uso de recursos públicos por parte do Judiciário.