
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu viajar ao Vaticano para participar do funeral do Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. A presença do chefe do Executivo brasileiro será formalizada tão logo o Vaticano divulgue o cronograma oficial das homenagens ao pontífice, cuja cerimônia de sepultamento está prevista para começar na próxima sexta-feira (25).
Lula e Francisco: relação próxima e convergente
Durante os 12 anos de pontificado de Jorge Mario Bergoglio, Lula se encontrou com o Papa em três ocasiões. Francisco, o primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica, era conhecido por posições alinhadas à agenda progressista e por incentivar o diálogo entre diferentes lideranças políticas e sociais — um ponto em comum com a atuação política do presidente brasileiro.
A relação cordial entre ambos serviu de ponte para pautas internacionais de interesse comum, como a defesa da paz, o combate à desigualdade e a preservação do meio ambiente.
Preparativos e articulação diplomática
Apesar de ainda não haver confirmação oficial por parte do Palácio do Planalto, a equipe presidencial já iniciou os trâmites logísticos da viagem. O Itamaraty está em contato com a Santa Sé para alinhar os protocolos diplomáticos e organizar a participação da comitiva brasileira no evento.
A cerimônia deve reunir chefes de Estado, líderes religiosos e autoridades de diversas nações, consolidando a despedida de uma figura central da Igreja Católica no século XXI.
Funeral do Papa Francisco deve mobilizar líderes globais
Com a morte do Papa, espera-se um dos maiores funerais de um líder religioso da era moderna. O Vaticano ainda irá oficializar a data e o formato da cerimônia, mas é provável que o evento siga protocolos semelhantes ao do funeral de João Paulo II, em 2005, que reuniu mais de 200 delegações oficiais.
Além de Lula, o Brasil poderá ser representado por outras autoridades, que devem receber convites formais do Vaticano nos próximos dias.