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Promessa não cumprida: brasileiros perdem a fé na picanha e cerveja de Lula

Instituto Paraná Pesquisas perguntou sobre a perspectiva de cumprimento da promessa de campanha do petista

A pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 25, pelo Paraná Pesquisas indica que a maioria dos brasileiros duvida que terá facilidade para comprar picanha e cerveja até o término do governo .

Ante a pergunta “Até o fim do Governo Lula, a situação econômica permitirá que a maioria dos brasileiros compre picanha e cerveja com mais facilidade?”, 68,4% responderam “não”. A resposta de 25,7% foi “sim”. E 5,9% não souberam responder.

Foto: Reprodução/Instituto Paraná Pesquisas

Durante a campanha eleitoral, Lula fez promessas de aprimoramento econômico e afirmou que os cidadãos brasileiros voltariam a consumir picanha e “cervejinha”. Entretanto, o resultado foi inverso. A inflação deu um salto e os valores nos supermercados estão em alta. O crescimento dos gastos governamentais na gestão de Lula tem impulsionado a inflação desde 2023, que atualmente se encontra em 5,26%, superando o limite da meta estabelecida em 4,5%.

Preços nos supermercados

A pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas revelou que 73,7% dos brasileiros acreditam que os preços dos produtos vendidos nos supermercados aumentaram durante o governo de Lula.

Para 16,9%, os preços se mantiveram, e apenas 7,1% têm a percepção de que houve queda.

O percentual de 73,7% é o maior desde janeiro de 2024, período em que 48,4% acreditavam que os preços haviam crescido durante o governo Lula. Em maio do ano anterior, o percentual chegou a 55%; em julho, atingiu 52,4%; e em janeiro do ano corrente foi de 65,7%.

Foto: Reprodução/Instituto Paraná Pesquisas

Situação econômica piorou para 36,8%

O estudo também revelou que para 36,8% dos participantes, a condição econômica se deteriorou. Enquanto isso, para 42,7%, a situação manteve-se inalterada. Além disso, 18,9% afirmaram que houve uma melhoria.

Em relação às pesquisas anteriores, o percentual daqueles que acreditam que houve um declínio é o mais alto, desde julho de 2024. Naquele momento, 25,5% consideravam a situação econômica como pior.

O estudo consultou 2.020 indivíduos brasileiros de 16 a 19 de abril em 160 cidades distribuídas pelos 26 estados e o Distrito Federal. A amostra possui um nível de confiança de 95% com uma margem de erro estimada em 2,2 pontos percentuais para os resultados totais.

As informações são da Revista Oeste

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