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Vereadores do Recife são alvo de processo após piada com Lula

Parlamentares de esquerda alegam que colegas da câmara municipal do Recife quebraram decoro durante a brincadeira

Gilson Machado Filho (PL) e Thiago Medina (PL), vereadores do Recife (PE), estão encarando um processo istrativo por alegada violação do decoro parlamentar, relacionado a um vídeo filmado durante uma sessão em 29 de abril. No vídeo, eles fazem piada do acidente que resultou na amputação do dedo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A solicitação para iniciar o processo foi registrada na segunda-feira 5 por seis vereadores de esquerda: Cida Pedrosa (PC do B), Jô Cavalcanti (Psol), Liana Cirne (PT), Kari Santos (PT), Rinaldo Júnior (PSB) e Osmar Ricardo (PT).

Eles argumentam uma infração ao artigo 35 do “Regimento Interno da Câmara Municipal do Recife”. As eventuais penalidades aos parlamentares podem variar desde uma simples advertência até uma suspensão de até 30 dias do mandato.

Vereadores reagem a processo por piada com Lula

Em uma declaração oficial, Thiago Medina declarou que ainda não recebeu uma notificação formal a respeito do processo istrativo instaurado contra ele. Ele também argumenta em defesa de seu direito à “liberdade de expressão” e destaca que a “Lei Orgânica do Município” assegura imunidade parlamentar aos vereadores por suas palavras e opiniões.

Medina declara que a ação é uma tentativa de intimidação, impulsionada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (I) que investiga acréscimos aproximados de R$ 1 milhão nas obras do Parque Eduardo Campos.

Ele afirmou que, se as informações forem verificadas, isso representa uma ação autoritária para silenciar as vozes conservadoras no Legislativo. Ele também reiterou seu compromisso com a I e com a integridade na istração pública.

Gilson Machado Filho também declarou que não foi notificado formalmente e classificou a medida como uma “suposta representação”.

Ele lançou críticas aos políticos de esquerda, alegando que eles estavam tentando ganhar destaque com a situação e descreveu o processo como uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção da I. Além disso, ele destacou uma discrepância no tratamento, recordando que acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro não levaram a processos éticos.

As informações são da Revista Oeste

 

 

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