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Escola pública gera revolta ao chamar impeachment de Dilma de “Golpimpeachment”

Material didático da Enap toma partido político ao usar termo polêmico em curso de pós-graduação

Uma polêmica surgiu a partir do material de um curso da Escola Nacional de istração Pública (Enap). Em um dos artigos utilizados no MBA em Ciência de Dados e Inteligência Artificial Aplicadas, o termo “golpimpeachment” foi utilizado para descrever o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que aconteceu em 2016. A expressão, que é uma combinação das palavras “golpe” e “impeachment”, possui uma forte conotação política.

O texto intitulado “Informação algorítmica e políticas públicas: a contribuição de modelos da Inteligência Artificial Generativa”, lançado em 2024, faz parte dos materiais da disciplina e explora a aplicação da inteligência artificial no setor público. Contudo, também menciona diretamente o impeachment da petista.

Em uma parte do texto, os autores afirmam que a razão para o afastamento de Dilma do cargo foi as denominadas “pedaladas fiscais”. Essas são manobras contábeis empregadas pelo governo federal para alcançar metas fiscais. O  julgou a prática como ilegal e votou a favor da destituição da presidente. A legalidade do processo foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal, proporcionando e jurídico à decisão.

Escola afirma que a diversidade de ideias contribui para a formação crítica dos alunos

Quando questionada, a Enap respondeu por meio de uma declaração oficial. A instituição declarou que vê como positiva a exposição a diferentes interpretações de questões sociais e políticas. Ressaltou também que a variedade de perspectivas, trazidas por autores sugeridos pelos professores, são parte integrante do debate acadêmico. Segundo a escola, a pluralidade de ideias auxilia na formação crítica dos estudantes.

“A Escola Nacional de istração Pública (Enap) entende que a discussão em sala de aula de pontos de vista e de teorias diferentes a respeito dos fenômenos sociais e políticos, bem como visões diversas de autores indicados ou sugeridos pelos docentes sobre um determinado assunto, sob diferentes perspectivas, faz parte de qualquer espaço acadêmico”, diz a nota.

As informações são da Revista Oeste

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