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Romeu Zema Compara Lula a Dilma e Diz que Recessão “É Questão de Tempo”

Governador de Minas compara gestão Lula à de Dilma e prevê crise econômica semelhante à de 2015 e 2016

Durante participação no Fórum Esfera 2025, realizado nesta sexta-feira (6) no Guarujá (SP), o governador de Minas GeraisRomeu Zema (Novo), fez duras críticas à política econômica do governo . Para Zema, o atual crescimento do país é ilusório:

O Brasil não está crescendo; está apenas sob efeitos de anabolizantes.”

Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está repetindo o mesmo roteiro de Dilma Rousseff, que culminou na recessão de 2015 e 2016. Na época, Zema afirma ter sido diretamente afetado, como empresário, tendo que demitir milhares de funcionários.

Estou vendo tudo se repetir agora. O Brasil vai entrar em recessão novamente. É apenas uma questão de tempo.”

“Primeiro vem a bonança, depois, a doença”, diz governador

Zema reforçou sua crítica afirmando que os atuais indicadores positivos da economia são temporários e mascarados por estímulos artificiais:

A economia está bombadona por anabolizantes. Primeiro, vem a bonança, depois, a doença.”

A fala sinaliza o temor de que o país enfrente uma nova crise fiscal ou recessão nos próximos anos, caso não haja mudança de rumo nas políticas adotadas.

Zema desponta como nome da direita para 2026

Cotado como possível candidato da direita à presidência da República, Zema é apontado como uma das alternativas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível. Outros nomes no páreo incluem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Segundo a pesquisa Quaest/Genial divulgada na quinta-feira (5), Zema aparece com 33% das intenções de voto em um cenário de segundo turno contra Lula, que teria 44%. Já Tarcísio mostra-se mais competitivo, com 40%, contra 41% do atual presidente.

Comparações com Dilma Rousseff e risco de nova recessão

A avaliação de Zema é que o país caminha para repetir o mesmo ciclo observado durante o governo Dilma, quando houve forte retração econômica, aumento do desemprego e crise fiscal. O governador criticou o aumento de gastos e políticas de estímulo que, segundo ele, apenas adiam os problemas estruturais da economia.

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