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A mão dos EUA vai vir pesada sobre Moraes

O movimento ganhou eco entre congressistas republicanos, que apontam “censura” a vozes de direita e exigem resposta firme de Washington.

Nesta quarta-feira (21), o secretário de Estado Marco Rubio declarou ao Congresso que Washington avalia sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, após ser indagado pelo deputado republicano Cory Mills. Rubio disse que o tema está “sendo analisado agora” e há “grande possibilidade” de punição.

A proposta envolve aplicar a Lei Magnitsky, que autoriza os EUA a congelar bens e vetar a entrada de autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos. Caso avance, Moraes poderia ter contas bloqueadas e perder o visto norte-americano, medida considerada inédita contra um magistrado do Supremo.

O estopim para a ofensiva foram decisões de Moraes contra plataformas digitais. Em agosto de 2024, ele determinou a suspensão temporária do X no Brasil por descumprir ordens de censura de perfis. Mais tarde, ordenou o bloqueio do o ao Rumble após a empresa se negar a derrubar o canal do jornalista Allan dos Santos, que vive nos EUA.

Rumble e Trump Media — ligada ao presidente Donald Trump — processaram Moraes na Justiça americana, acusando-o de abuso de poder. O movimento ganhou eco entre congressistas republicanos, que apontam “censura” a vozes de direita e exigem resposta firme de Washington.

Moraes sustenta que suas decisões visam proteger a democracia e combater desinformação. Já o Departamento de Estado, chefiado por Rubio, considera as ordens “incompatíveis com valores democráticos”. A troca de acusações elevou a tensão entre Brasília e Washington.

O Itamaraty reagiu, acusando os EUA de interferir no Judiciário brasileiro. Analistas veem risco de deterioração nas relações bilaterais, sobretudo após a volta de Trump ao poder, enquanto parlamentares governistas falam em “ataque à soberania” para blindar Moraes de sanções externas.

Com informações de Pleno News.

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