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Ministros do Supremo Tribunal Federal supervisionam votos de parlamentares sobre o pacote ‘anti-STF’

A atenção está voltada para os parlamentares que estão enfrentando processos judiciais na Corte

Os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão acompanhando as atividades dos deputados federais em relação ao denominado pacote anti-STF, que consiste em propostas destinadas a fazer com que a Corte se submeta à Constituição Federal.

O jornal O Globo informou que o foco do monitoramento, que não possui previsão legal e está completamente além das responsabilidades institucionais do Judiciário, são parlamentares que estão enfrentando processos judiciais no STF.

Segundo o periódico, os juízes rotularam como “amalucados” os legisladores que tentam limitar os poderes do Supremo, mesmo sendo investigados por este tribunal. Foi-lhes indicado que apenas a proposta que restringe decisões individuais, que foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal do Brasil (CCJ) nesta semana, deve progredir na Câmara.

A Proposta de Emenda à Constituição que possibilita ao Congresso suspender decisões do Supremo Tribunal Federal também recebeu aprovação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. No entanto, ministros declararam que essa proposta provavelmente não avançará. Adicionalmente, acreditam que a decisão sobre a constitucionalidade das propostas é de responsabilidade do Supremo, já que a corte será a encarregada dessa avaliação.

O que é o pacote ‘anti-STF’ que os deputados devem votar

Na semana ada, o pacote de propostas visando conter as ações politizadas no Supremo Tribunal Federal foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ao longo de uma sessão que durou quase dez horas, os parlamentares debateram e votaram em quatro propostas relacionadas à atuação do STF.

A líder da CCJ, Carol de Toni (PL-SC), esclareceu que os quatro projetos têm o objetivo de “reequilibrar os Três Poderes”, definindo suas competências no âmbito do Estado Democrático de Direito.

“São projetos que trazem mais segurança para a nossa democracia”, afirmou. “Isso é necessário, porque o próprio colegiado da comissão, o povo brasileiro, está todo mundo vendo inquéritos sendo abertos, em uma perseguição não cabe ao Judiciário.”

 

A chefe da CCJ caracterizou como uma “resposta clara” da grande maioria do comitê à aprovação do conjunto de medidas destinadas a controlar a Suprema Corte.

As informações são da Revista Oeste

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